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נִינְטְרַן. אָמַר רָבָא: כִּי הֲוָה אָזְלִינַן בָּתְרֵיהּ דְּרַב נַחְמָן, כִּי הֲוָה נָקֵיט סִפְרָא דְאַגַּדְתָּא — יָהֵיב לַן, כִּי הֲוָה נָקֵיט תְּפִילִּין — לָא יָהֵיב לַן, אָמַר: הוֹאִיל וּשְׁרוֹנְהוּ רַבָּנַן, נִינְטְרַן.

Rabba bar bar Ḥana disse: Quando andávamos atrás do Rabi Iohanan, víamos que quando ele tentava entrar no banheiro enquanto segurava um livro de agadá, ele o dava a nós. Quando ele estava segurando filactérios, ele não os dava a nós, pois ele disse: Posto que que os Sábios permitiram segurá-los, eles me protegerão. Apesar de haver pessoas para quem ele pudesse entregar os filactérios, ele os mantinha consigo, para o proteger de perigo. Rava disse: Quando caminhávamos com o rabino Nahman, víamos que quando ele estava segurando um livro de Agadá, ele nos dava. Quando ele estava segurando os filactérios, ele não nos dava, posto que dizia: Já que os sábios permitiram segurá-los,...eles vão me proteger. Embora houvesse pessoas a quem pudesse entregar os filactérios, ele os guardava para se proteger do perigo. Rava disse: Quando caminhávamos atrás do rabino Naḥman, víamos que quando ele estavam com um livro de agadá, ele o dava para nós (para ir ao banheiro). Mas, quando ele estava segurando filactérios, ele não dava os filactérios para nós, posto que ele dizia: Já que os Sábios permitiram ficar com eles, estarei protegido.

תָּנוּ רַבָּנַן: לֹא יֹאחַז אָדָם תְּפִילִּין בְּיָדוֹ וְסֵפֶר תּוֹרָה בִּזְרוֹעוֹ וְיִתְפַּלֵּל. וְלֹא יַשְׁתִּין בָּהֶן מַיִם, וְלֹא יִישַׁן בָּהֶן לֹא שֵׁינַת קֶבַע וְלֹא שֵׁינַת עֲרַאי. אָמַר שְׁמוּאֵל: סַכִּין וּמָעוֹת וּקְעָרָה וְכִכָּר, הֲרֵי אֵלּוּ כַּיּוֹצֵא בָּהֶן.

Os Sábios ensinaram: Não se pode estar segurando filactérios ou um pergaminho de Torá nos braços, e então rezar, porque sua preocupação de que os filactérios ou o pergaminho de Torá possam cair, irá distraí-lo de sua reza. E assim também, em relação aos objetos sagrados, não se pode urinar com eles nas mãos e não dormir com eles nas mãos, nem um sono profundo nem mesmo uma breve soneca. Shmuel disse: Não apenas quem estiver com filactérios deve se abster de rezar, mas quem estiver segurando uma faca, dinheiro, uma tigela ou um pedaço de pão, também deve ter um comportamento semelhante. O status de que, a preocupação de que eles possam cair, o distrairá de sua reza.

אָמַר רָבָא אָמַר רַב שֵׁשֶׁת: לֵית הִלְכְתָא כִּי הָא מַתְנִיתָא, דְּבֵית שַׁמַּאי הִיא. דְּאִי בֵּית הִלֵּל — הַשְׁתָּא בֵּית הַכִּסֵּא קָבוּעַ שְׁרֵי, בֵּית הַכִּסֵּא עֲרַאי מִיבַּעְיָא?!

Rava disse que Rav Sheshet havia dito: A halahá não está de acordo com este baraita, porque este Baraita está de acordo com a opinião de Beit Shammai. Posto que, se estivesse de acordo com a opinião de Beit Hilel tudo bem. Já que de acordo com Beit Hillel seria permitido estar com filactérios em mãos, até mesmo quando a pessoa defeca num banheiro comum! Daí seria preciso dizer que seria permitido ficar com filactérios em mãos, quando urina num banheiro improvisado?

מֵיתִיבִי: דְּבָרִים שֶׁהִתַּרְתִּי לְךָ כָּאן, אָסַרְתִּי לְךָ כָּאן. מַאי לָאו תְּפִילִּין? אִי אָמְרַתְּ בִּשְׁלָמָא בֵּית הִלֵּל: הִתַּרְתִּי לְךָ כָּאן קָבוּעַ, אָסַרְתִּי לְךָ כָּאן בֵּית הַכִּסֵּא עֲרַאי. אֶלָּא אִי אָמְרַתְּ בֵּית שַׁמַּאי הָא לָא שָׁרוּ וְלָא מִידֵּי?

A Guemará levantou uma objeção com base na segunda parte do baraita, onde foi ensinado: Coisas que eu permiti que você fizesse aqui, eu proibi você de fazer lá. Em outras palavras, existem coisas que eram permitidas num banheiro comum e não em um banheiro improvisado. O que? Não estamos nos referindo a filactérios? Considerando que, se você disser que a proibição de urinar enquanto usa filactérios estaria de acordo com a opinião de Beit Hillel, então entenderíamos o baraita da seguinte forma: Assuntos que eu permiti que você fizesse aqui, estar com filactérios em banheiro comum, eu te proibi de fazer lá, num banheiro improvisado. Mas se você acreditar que este baraita estaria de acordo com a opinião de Beit Shammai, eles não teriam permitido nada num banheiro comum. Qual seria, então, o significado da frase, sobre "os assuntos que eu permiti que você fizesse aqui"?

כִּי תַּנְיָא הַהִיא, לְעִנְיַן טֶפַח וְטִפְחַיִים. דְּתָנֵי חֲדָא: כְּשֶׁהוּא נִפְנֶה — מְגַלֶּה לְאַחֲרָיו טֶפַח וּלְפָנָיו טִפְחַיִים. וְתַנְיָא אִידַּךְ: לְאַחֲרָיו טֶפַח וּלְפָנָיו וְלֹא כְלוּם.

Esta objeção, foi rejeitada pela Guemará, que explica: Quando aquele baraita foi ensinado, não foi em referência a filactérios, mas com relação à questão de uma largura de uma mão e duas larguras. Tal qual foi ensinado num baraita : Quando alguém se aliviar, deve manter a modéstia e desnudar apenas um palmo de sua carne atrás dele e dois palmos diante dele. E foi ensinado em outro baraita : Só se pode desnudar um palmo atrás de si, e nada na frente.

מַאי לָאו אִידֵּי וְאִידֵּי בְּאִישׁ, וְלָא קַשְׁיָא, כָּאן לִגְדוֹלִים, כָּאן לִקְטַנִּים?

O que? Não são ambos os baraitot e aquele ensino, que estariam se referindo a um homem, e desse modo, a aparente contradição entre os dois baraitot não seria então difícil, posto que aqui o baraita que afirmou que se poderia descobrir um palmo atrás de si e nada perante si, estaria se referindo à defecação, enquanto aqui, no outro baraita que afirmou que se poderia descobrir um palmo atrás de si dois perante si, estaria se referindo à micção. Assim, apesar do fato de que se pudesse desnudar dois palmos diante de si ao urinar, num banheiro improvisado, (a frase) "coisas que eu permiti que você fizesse aqui", se refere a não se poder desnudar nada diante de si, ao defecar num banheiro estabelecido, (complementando a frase) "eu o proibi de fazer lá"...

וְתִסְבְּרָא?! אִי בִּקְטַנִּים, לְאַחֲרָיו טֶפַח לְמָה לִי? אֶלָּא אִידֵּי וְאִידֵּי בִּגְדוֹלִים, וְלָא קַשְׁיָא, הָא בְּאִישׁ, הָא בָּאִשָּׁה.

A Guemará rejeitou esta explicação: E como você pode entender dessa maneira? Se aquele baraita está se referindo à micção, por que preciso da advertência sobre evitar exposição de nudez um palmo atrás de si? Em vez disso, tanto este baraita quanto aquele baraita estão se referindo à defecação, e a aparente contradição entre os dois baraitot não seria difícil. Este baraita que afirma que alguém poderia desnudar dois palmos diante de si, está se referindo a um homem, que deve se despir para o caso de urinar inadvertidamente. E aquele baraita que afirmou que não se pode descobrir nada na frente se refere a uma mulher, que não precisa se descobrir, e ele teria dito isso, para explicar o procedimento no caso da micção inadvertida.

אִי הָכִי הָא דְּקָתָנֵי עֲלַהּ, ״זֶהוּ קַל וָחוֹמֶר שֶׁאֵין עָלָיו תְּשׁוּבָה״ — מַאי ״אֵין עָלָיו תְּשׁוּבָה״? דַּרְכָּא דְמִלְּתָא הָכִי אִיתָא.

A Guemará desafia isso: Se fosse assim, então o que foi ensinado em relação a esta halahá no baraita : Esta seria uma inferência a fortiori para a qual não haveria refutação, o que significaria que, embora logicamente parecesse correto ser mais estrito no caso de se defecar em banheiro comum do que no caso de urinar em banheiro improvisado, que não seria a regra, é algo difícil de entender. De acordo com a distinção sugerida, qual seria o significado da frase: Para a qual não haveria refutação? Essa seria a natureza do assunto; homens e mulheres precisariam se expor de maneiras diferentes.

אֶלָּא לָאו, תְּפִילִּין, וּתְיוּבְתָּא דְרָבָא אָמַר רַב שֵׁשֶׁת. תְּיוּבְתָּא.

Em vez disso, não é assim que o baraita que afirmou: "Assuntos que eu permiti que você fizesse aqui, eu o proibi de fazer lá", estaria se referindo a filactérios, e a inferência a fortiori que não poderia ser refutada, estaria se referindo similarmente ao caso dos filactérios. E a refutação daquilo que Rava disse sobre o que Rav Sheshet havia dito, de que obaraita estaria de acordo com a opinião de Beit Shammai, seria de fato, uma refutação conclusiva.

מִכׇּל מָקוֹם, קַשְׁיָא, הַשְׁתָּא בֵּית הַכִּסֵּא קָבוּעַ שְׁרֵי, בֵּית הַכִּסֵּא עֲרַאי לֹא כׇּל שֶׁכֵּן!

A Guemará pergunta: No entanto, o tema continua difícil: Posto que, segurar filactérios nas mãos quando se defeca num banheiro regular seria permitido, ainda mais haveria motivo de dizer ser permitido, quando se urina num banheiro improvisado!

הָכִי קָאָמַר: בֵּית הַכִּסֵּא קָבוּעַ דְּלֵיכָּא נִיצוֹצוֹת, שָׁרוּ. בֵּית הַכִּסֵּא עֲרַאי דְּאִיכָּא נִיצוֹצוֹת, אָסְרִי.

A Guemará explica: Diga o seguinte: Ao defecar num banheiro regular, onde alguém se sentaria, não haveria gotas de urina em suas roupas ou sapatos, e assim, não precisaria sujar as mãos para limpar sua roupa e, portanto, seria permitido segurar filactérios em sua mão. No entanto, num banheiro improvisado, onde estaria e haveria gotas ricocheteando que poderia tocar com as mãos, seria então proibido.

אִי הָכִי, אַמַּאי ״אֵין עָלָיו תְּשׁוּבָה״? תְּשׁוּבָה מְעַלַּיְתָא הִיא!

A Guemará desafia a explicação: Se fosse sim, então por que foi referido como uma inferência fortiori que "não poderia ser refutada"? Esta parece uma excelente refutação que explicaria a distinção.

הָכִי קָאָמַר: הָא מִילְּתָא תֵּיתֵי לַהּ בְּתוֹרַת טַעְמָא, וְלָא תֵּיתֵי לַהּ בְּקַל וָחוֹמֶר, דְּאִי אָתְיָא לַהּ בְּתוֹרַת קַל וָחוֹמֶר, זֶהוּ קַל וָחוֹמֶר שֶׁאֵין עָלָיו תְּשׁוּבָה.

A Guemará explica que o seguinte teria sido dito: Derive este assunto, com base na razão mencionada antes que, devido a circunstâncias diferentes, a decisão foi diferente. Para compreender, não a derive por meio de uma inferência a fortiori, posto que, se você derivasse por meio de uma inferência a fortiori, certamente seria uma inferência a fortiori que não pode ser refutada.

תָּנוּ רַבָּנַן: הָרוֹצֶה לִיכָּנֵס לִסְעוּדַת קֶבַע, מְהַלֵּךְ עֲשָׂרָה פְּעָמִים אַרְבַּע אַמּוֹת, אוֹ אַרְבָּעָה פְּעָמִים עֶשֶׂר אַמּוֹת, וְיִפָּנֶה, וְאַחַר כָּךְ נִכְנָס.

Os Sábios ensinaram: Aquele que desejar entrar e participar de uma refeição regular que durará algum tempo, percorreria uma distância de quatro côvados, dez vezes, ou dez côvados, quatro vezes, a fim de agilizar o movimento dos intestinos e defecar. então ele poderia entrar e participar da refeição. Dessa forma, ele se poupa do desconforto de ser forçado a sair (para ir ao banheiro) no meio da refeição.

אָמַר רַבִּי יִצְחָק: הַנִּכְנָס לִסְעוּדַת קֶבַע, חוֹלֵץ תְּפִילָּיו וְאַחַר כָּךְ נִכְנָס. וּפְלִיגָא דְּרַבִּי חִיָּיא, דְּאָמַר רַבִּי חִיָּיא: מַנִּיחָן עַל שֻׁלְחָנוֹ, וְכֵן הָדוּר לוֹ.

Sobre este mesmo assunto, o rabino Itzḥak disse: Aquele que participar de uma refeição regular, deve remover seus filactérios e depois entrar, pois seria inapropriado participar de uma refeição onde haveria frivolidade, enquanto usa filactérios. E esta declaração contestaria a declaração do rabino Ḥí'a, posto que o rabino Ḥí'a disse: Durante uma refeição formal, se coloca filactérios na sua mesa, e seria admirável fazer isso, a fim de que eles estivessem disponíveis para vestir imediatamente, se assim desejassem.

וְעַד אֵימַת? אָמַר רַב נַחְמָן בַּר יִצְחָק: עַד זְמַן בְּרָכָה.

A Guemará pergunta: E até quando na refeição ele deve se abster de usar filactérios? O Rav Naḥman bar Itzḥak disse: Até o momento da recitação da bênção de Agradecimento após as Refeições.

תָּנֵי חֲדָא: צוֹרֵר אָדָם תְּפִילָּיו עִם מְעוֹתָיו בַּאֲפַרְקְסוּתוֹ. וְתַנְיָא אִידַּךְ: לֹא יָצוֹר.

Foi ensinado em um baraita: Se pode empacotar seus filactérios com seu dinheiro cobrindo em sua cabeça [apraksuto], e foi ensinado em outro baraita: Não se pode empacotar filactérios e dinheiro juntos.

לָא קַשְׁיָא, הָא דְּאַזְמְנֵיהּ. הָא דְּלָא אַזְמְנֵיהּ. דְּאָמַר רַב חִסְדָּא: הַאי סוּדָרָא דִתְפִילִּין דְּאַזְמְנֵיהּ לְמֵיצַר בֵּיהּ תְּפִילִּין, צָר בֵּיהּ תְּפִילִּין — אָסוּר לְמֵיצַר בֵּיהּ פְּשִׁיטֵי, אַזְמְנֵיהּ וְלָא צָר בֵּיהּ, צָר בֵּיהּ וְלָא אַזְמְנֵיהּ — שְׁרֵי לְמֵיצַר בֵּיהּ זוּזִי.

A Guemará explica: Isso não é difícil, pois é preciso distinguir e dizer que este baraita, que proíbe a agregação de filactérios e dinheiro, se refere a um caso em que o utensílio foi designado para uso com filactérios, enquanto este baraita, que permite fazer, se refere a um caso em que o navio não foi designado para esse fim. Como Rav Ḥisda disse: Com relação a este pano usado com filactérios que se designou para empacotar filactérios nele, se alguém já empacotou filactérios nele, então seria proibido empacotar moedas nele, mas se ele apenas o designou para esse fim, mas ainda não empacotou filactérios nele, ou se ele empacotou filactérios nele, mas não o designou originalmente para esse fim, então é permitido empacotar dinheiro nele.

וּלְאַבָּיֵי דְּאָמַר הַזְמָנָה מִילְּתָא הִיא: אַזְמְנֵיהּ אַף עַל גַּב דְּלָא צָר בֵּיהּ. צָר בֵּיהּ, אִי אַזְמְנֵיהּ — אֲסִיר, אִי לָא אַזְמְנֵיהּ — לָא.

E de acordo com Abaye, que disse que a designação é significativa, como Abaye sustenta que todos os halahot relevantes se aplicam a um objeto designado para um propósito específico, tenha ou não sido usado para esse fim, a halahá é: Se ele designou o pano, mesmo que ele não tenha empacotado filactérios nele, seria proibido de colocar dinheiro nele. No entanto, se ele empacotou filactérios nele, se designou o pano para esse uso específico, seria proibido empacotar dinheiro nele, mas se ele não o designou, não, não seria proibido.

בְּעָא מִינֵּיהּ רַב יוֹסֵף בְּרֵיהּ דְּרַב נְחוּנְיָא מֵרַב יְהוּדָה: מַהוּ שֶׁיַּנִּיחַ אָדָם תְּפִילָּיו תַּחַת מְרַאֲשׁוֹתָיו? תַּחַת מַרְגְּלוֹתָיו לָא קָא מִיבַּעְיָא לִי, שֶׁנּוֹהֵג בָּהֶן מִנְהַג בִּזָּיוֹן. כִּי קָא מִיבַּעְיָא לִי, תַּחַת מְרַאֲשׁוֹתָיו מַאי? אֲמַר לֵיהּ הָכִי אָמַר שְׁמוּאֵל: מוּתָּר, אֲפִילּוּ אִשְׁתּוֹ עִמּוֹ.

Rav Iossef, filho de Rav Neḥunya, levantou um dilema diante de Rav Iehudá: O que é a halahá; poderia um homem colocar seus filactérios em sua cama, sob sua cabeça enquanto dorme? Ele mesmo explica: Com relação a se alguém poderia ou não, colocá-los sob seus pés, não tenho dilema, pois isso seria tratá-los de maneira depreciativa e certamente seria proibido. Meu dilema seria se alguém poderia ou não colocá-los sob sua cabeça; qual é a halahá nesse caso? Rav Iehudá lhe disse, Shmuel disse o seguinte: É permitido, mesmo que sua esposa esteja com ele em sua cama.

מֵיתִיבִי: לָא יַנִּיחַ אָדָם תְּפִילָּיו תַּחַת מַרְגְּלוֹתָיו מִפְּנֵי שֶׁנּוֹהֵג בָּהֶם דֶּרֶךְ בִּזָּיוֹן, אֲבָל מַנִּיחָם תַּחַת מְרַאֲשׁוֹתָיו. וְאִם הָיְתָה אִשְׁתּוֹ עִמּוֹ — אָסוּר. הָיָה מָקוֹם שֶׁגָּבוֹהַּ שְׁלֹשָׁה טְפָחִים אוֹ נָמוּךְ שְׁלֹשָׁה טְפָחִים — מוּתָּר.

A Guemará levanta uma objeção com base no que foi ensinado em uma baraita: um homem não pode colocar seus filactérios sob seus pés, pois ao fazê-lo, ele os trata de uma maneira depreciativa, mas pode colocá-los sob sua cabeça. E se sua esposa estiver com ele, seria proibido até mesmo colocá-lo sob sua cabeça. Se houvesse um lugar onde ele pudesse colocar os filactérios três larguras de mão acima ou três larguras de mão abaixo de sua cabeça, seria permitido, pois esse espaço seria suficiente para que os filactérios fossem considerados em um lugar separado.

תְּיוּבְתָּא דִשְׁמוּאֵל, תְּיוּבְתָּא.

Esta é uma refutação conclusiva da declaração de Shmuel . A Guemará conclui: De fato, é uma refutação conclusiva.

אָמַר רָבָא: אַף עַל גַּב דְּתַנְיָא תְּיוּבְתָּא דִשְׁמוּאֵל, הִלְכְתָא כְּווֹתֵיהּ. מַאי טַעְמָא?

Rava disse: Embora um baraita tenha sido ensinado que constitui uma refutação conclusiva de Shmuel, a halahá está de acordo com sua opinião sobre este assunto. Qual é a razão para isso?​​​​​​​