לְאֵיזֶה שֶׁיִּרְצוּ יַעֲלוּ. רַב מַתְנָה אָמַר: יוֹם שֶׁנִּתְּנוּ הֲרוּגֵי בֵיתֵּר לִקְבוּרָה. וְאָמַר רַב מַתְנָה: אוֹתוֹ יוֹם שֶׁנִּתְּנוּ הֲרוּגֵי בֵיתֵּר לִקְבוּרָה, תִּקְנוּ בְּיַבְנֶה ״הַטּוֹב וְהַמֵּטִיב״, ״הַטּוֹב״ — שֶׁלֹּא הִסְרִיחוּ, ״וְהַמֵּטִיב״ — שֶׁנִּתְּנוּ לִקְבוּרָה. רַבָּה וְרַב יוֹסֵף דְּאָמְרִי תַּרְוַיְיהוּ: יוֹם שֶׁפָּסְקוּ מִלִּכְרוֹת עֵצִים לַמַּעֲרָכָה. דְּתַנְיָא, רַבִּי אֱלִיעֶזֶר הַגָּדוֹל אוֹמֵר: מֵחֲמִשָּׁה עָשָׂר בְּאָב וְאֵילָךְ תָּשַׁשׁ כּוֹחָהּ שֶׁל חַמָּה, וְלֹא הָיוּ כּוֹרְתִין עֵצִים לַמַּעֲרָכָה, לְפִי שֶׁאֵינָן יְבֵשִׁין. אָמַר רַב מְנַשְּׁיָא: וְקָרוּ לֵיהּ יוֹם תְּבַר מַגָּל. מִכָּאן וְאֵילָךְ, דְּמוֹסֵיף — יוֹסֵיף, וּדְלָא מוֹסֵיף — יֵאָסֵף. מַאי ״יֵאָסֵף״? אָמַר רַב יוֹסֵף: תִּקְבְּרֵיהּ אִימֵּיהּ. שֶׁבָּהֶן בְּנוֹת יְרוּשָׁלַיִם כּוּ׳. תָּנוּ רַבָּנַן: בַּת מֶלֶךְ שׁוֹאֶלֶת מִבַּת כֹּהֵן גָּדוֹל, בַּת כֹּהֵן גָּדוֹל —מִבַּת סְגָן, וּבַת סְגָן — מִבַּת מְשׁוּחַ מִלְחָמָה, וּבַת מְשׁוּחַ מִלְחָמָה — מִבַּת כֹּהֵן הֶדְיוֹט, וְכׇל יִשְׂרָאֵל שׁוֹאֲלִין זֶה מִזֶּה כְּדֵי שֶׁלֹּא (יִתְבַּיֵּישׁ) [לְבַיֵּישׁ] אֶת מִי שֶׁאֵין לוֹ. כׇּל הַכֵּלִים טְעוּנִין טְבִילָה. אָמַר רַבִּי אֶלְעָזָר: אֲפִילּוּ מְקוּפָּלִין וּמוּנָּחִין בְּקוּפְסָא. בְּנוֹת יִשְׂרָאֵל יוֹצְאוֹת וְחוֹלוֹת בַּכְּרָמִים. תָּנָא: מִי שֶׁאֵין לוֹ אִשָּׁה, נִפְנֶה לְשָׁם. מִיּוּחְסוֹת שֶׁבָּהֶן הָיוּ אוֹמְרוֹת: בָּחוּר וְכוּ׳. תָּנוּ רַבָּנַן: יְפֵיפִיּוֹת שֶׁבָּהֶן מָה הָיוּ אוֹמְרוֹת — תְּנוּ עֵינֵיכֶם לַיּוֹפִי, שֶׁאֵין הָאִשָּׁה אֶלָּא לְיוֹפִי. מְיוּחָסוֹת שֶׁבָּהֶן מָה הָיוּ אוֹמְרוֹת — תְּנוּ עֵינֵיכֶם לַמִּשְׁפָּחָה, לְפִי שֶׁאֵין הָאִשָּׁה אֶלָּא לְבָנִים. מְכוֹעָרוֹת שֶׁבָּהֶם מָה הָיוּ אוֹמְרוֹת — קְחוּ מִקַּחֲכֶם לְשׁוּם שָׁמַיִם, וּבִלְבַד שֶׁתְּעַטְּרוּנוּ בִּזְהוּבִים. אָמַר עוּלָּא בִּירָאָה, אָמַר רַבִּי אֶלְעָזָר: עָתִיד הַקָּדוֹשׁ בָּרוּךְ הוּא לַעֲשׂוֹת מָחוֹל לְצַדִּיקִים, וְהוּא יוֹשֵׁב בֵּינֵיהֶם בְּגַן עֵדֶן, וְכׇל אֶחָד וְאֶחָד מַרְאֶה בְּאֶצְבָּעוֹ, שֶׁנֶּאֱמַר: ״וָאֹמַר בַּיּוֹם הַהוּא הִנֵּה אֱלֹהֵינוּ זֶה קִוִּינוּ לוֹ וְיוֹשִׁיעֵנוּ זֶה ה׳ קִוִּינוּ לוֹ נָגִילָה וְנִשְׂמְחָה בִּישׁוּעָתוֹ״.
הֲדַרַן עֲלָךְ בִּשְׁלֹשָׁה פְּרָקִים וּסְלִיקָא לַהּ מַסֶּכֶת תַּעֲנִית
... que eles poderiam subir para onde desejassem, ou seja, que poderiam ir até Jerusalém, Beit'el ou Dan.
O rav Matana disse: Houve uma redenção adicional neste dia, pois foi o dia em que os mortos da cidade de Beitar foram levados para o sepultamento, vários anos, após a batalha ocorrida em Beitar (ver tratado de Guitin no final do Daf 57a). E rav Matana disse: No mesmo dia em que os mortos de Beitar foram levados para o sepultamento, eles instituíram a bênção: הַטּוֹב וְהַמֵּטִיב "o Bondoso e o Benevolente", em Iavneh. Na bênção, a frase "o bondoso", agradece ao Divino, pelo fato de os cadáveres não terem sido decompostos enquanto aguardavam o sepultamento, e a frase "o benevolente", agradece ao Divino sobre o fato de que, finalmente, aqueles cadáveres foram levados a sepultura.
E foi Raba e o rav Iossef que disseram: O dia quinze de Av foi o dia em que eles pararam de cortar árvores para o arranjo de lenha que queimava no altar, como foi ensinado num baraita que o rabino Eliezer, o Grande disse: Do décimo quinto dia de Av em diante, a força do sol enfraquece, e a partir desta data não se cortava madeira adicional para o arranjo, uma vez que tal madeira não secaria devidamente, e portanto, seria impróprios para uso como lenha no Templo.
O rav Menashia disse: E eles chamaram o dia quinze de Av, de: O dia do rompimento da foice. Pois, a partir desta data, nenhuma árvore era cortada e, portanto, era uma festa "para as árvores". A Guemará acrescenta: A partir do dia quinze de Av, quando os dias começavam a encurtar, aquele que aumentasse seu estudo noturno da Torá adicionaria anos à sua vida, e aquele que não adicionasse [מוֹסֵיף mossif] seria reunido [יֵאָסֵף ie'assef]. A Guemará pergunta: Qual é o sentido da frase: יֵאָסֵף ie'assef Seria reunido? O rav Iossef disse: Significa que sua mãe o enterraria, como se estivesse falando da pessoa sendo recolhida ao túmulo (uma forma de linguagem, tal qual em Bereshit 49 : 33).
§ A mishná ensinou: Como nelas, as filhas de Jerusalém saíam com roupas brancas e no dia quinze de Av iam aos vinhedos e dançavam. Os Sábios ensinaram essa tradição com mais detalhes: A filha do rei tomava emprestada roupas brancas da filha do Sumo Sacerdote; a filha do Sumo Sacerdote pedia emprestada à filha do Sumo Sacerdote substituto; a filha do vice-sumo sacerdote tomava emprestado da filha do sacerdote ungido para a guerra, ou seja, o sacerdote que lia os versos da Torá e se dirigia ao exército enquanto se preparava para a batalha; a filha do sacerdote ungido para a guerra tomava emprestado da filha de um sacerdote comum; e todo o povo israelita tomava roupas brancas emprestadas uns dos outros. Por que todas elas pegavam roupas emprestadas? Elas faziam isso para não envergonhar quem não tinha suas próprias roupas brancas.
A mishná ensinava mais: Todas as vestimentas que as mulheres pegaram emprestadas exigem imersão, já que aqueles que as usaram anteriormente podem ter sido ritualmente impuras. O rabino Elazar disse: Mesmo que as vestimentas fossem dobradas e colocadas em uma caixa [קוּפְסָא kufsa], uma indicação de que não foram tocadas por um longo tempo, elas requerem imersão ritual antes de serem usadas.
A mishná também afirmou que as filhas do povo israelita saíam e dançavam nas vinhas. O Taná ensinou: Aquele que não tinha uma esposa voltava para lá para encontrar uma.
Foi ensinado que aquelas mulheres de linhagem distinta, entre elas diziam: Jovem, por favor, levante os olhos e veja quem você escolheu como esposa. Os Sábios ensinaram essa prática com mais detalhes numa baraita : O que diziam as belas mulheres entre eles? Voltem seus olhos para a beleza, pois uma esposa é apenas para sua beleza. O que diziam aqueles de linhagem distinta entre eles? Voltem seus olhos para a família, pois uma esposa é apenas pelos filhos, e os filhos de uma esposa de família distinta, herdam sua linhagem. O que diziam as feias entre elas? Adquira sua compra pelo bem dos céus, desde que nos adorne com joias douradas após nosso casamento, para nos embelezar.
O tratado termina com uma declaração relacionada ao tema da dança: Ula da cidade de Bira'a disse que o rabino Elazar tinha dito: No futuro distante, o imaginado "fim dos tempos" o Santo - Bendito seja - organizará uma "dança dos justos", e ele estará sentado entre eles, no Jardim do Éden. E cada um dos justos apontará para o Divino com o dedo, como está dito: “Naquele dia eles dirão, Vejam! Este é o nosso Elohim! Esperamos por ele para que nos livre. Este é o HaShem! Colocamos nossa esperança nele. Estamos repletos de alegria, estamos felizes. Pois ele realmente nos salvou! ” (Ieshaiahu 25 : 9). O Divino será tão claramente revelado, de modo que cada pessoa justa poderá dizer: "Este aí" é o nosso Elohim, como se estivessem "apontando o dedo para algo claramente visto".
FIM DO TRATADO DE TAANIT
PARABÉNS POR TER ACOMPANHADO
הֲדַרַן עֲלָךְ בִּשְׁלֹשָׁה פְּרָקִים וּסְלִיקָא לַהּ מַסֶּכֶת תַּעֲנִית
Voltaremos para você, capítulo "Em três lugares" - e assim, o Tratado de Taanit é concluído.
FAÇA UM "LE HÁIM"!!

