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Rosh Hashanah 33 a / b

וְאֵין חוֹתְכִין אוֹתוֹ, בֵּין בְּדָבָר שֶׁהוּא מִשּׁוּם שְׁבוּת וּבֵין בְּדָבָר שֶׁהוּא מִשּׁוּם לֹא תַעֲשֶׂה. מִשּׁוּם שְׁבוּת — מַגָּלָא. לֹא תַעֲשֶׂה — סַכִּינָא. הַשְׁתָּא מִשּׁוּם שְׁבוּת אָמְרַתְּ לָא — לֹא תַעֲשֶׂה מִיבַּעְיָא? זוֹ וְאֵין צָרִיךְ לוֹמַר זוֹ קָתָנֵי. אֲבָל אִם רָצָה לִיתֵּן לְתוֹכוֹ מַיִם אוֹ יַיִן — יִתֵּן. מַיִם אוֹ יַיִן — אֵין, מֵי רַגְלַיִם — לָא. מַתְנִיתִין מַנִּי — אַבָּא שָׁאוּל הִיא. דְּתַנְיָא, אַבָּא שָׁאוּל אוֹמֵר: מַיִם אוֹ יַיִן — מוּתָּר, כְּדֵי לְצַחְצְחוֹ. מֵי רַגְלַיִם — אָסוּר, מִפְּנֵי הַכָּבוֹד. אֵין מְעַכְּבִין אֶת הַתִּינוֹקוֹת מִלִּתְקוֹעַ. הָא נָשִׁים — מְעַכְּבִין, וְהָתַנְיָא: אֵין מְעַכְּבִין לֹא אֶת הַנָּשִׁים וְלֹא אֶת הַתִּינוֹקוֹת מִלִּתְקוֹעַ בְּיוֹם טוֹב! אֲמַר אַבָּיֵי, לָא קַשְׁיָא: הָא רַבִּי יְהוּדָה, הָא רַבִּי יוֹסֵי וְרַבִּי שִׁמְעוֹן. דְּתַנְיָא: ״דַּבֵּר אֶל בְּנֵי יִשְׂרָאֵל״. בְּנֵי יִשְׂרָאֵל סוֹמְכִין, וְאֵין בְּנוֹת יִשְׂרָאֵל סוֹמְכוֹת, דִּבְרֵי רַבִּי יְהוּדָה. רַבִּי יוֹסֵי וְרַבִּי שִׁמְעוֹן אוֹמְרִים: נָשִׁים סוֹמְכוֹת — רְשׁוּת. אֲבָל מִתְעַסְּקִין בָּהֶם עַד שֶׁיִּלְמְדוּ. אָמַר רַבִּי אֶלְעָזָר: אֲפִילּוּ בְּשַׁבָּת. תַּנְיָא נָמֵי הָכִי: מִתְעַסְּקִין בָּהֶן עַד שֶׁיִּלְמְדוּ, אֲפִילּוּ בְּשַׁבָּת. וְאֵין מְעַכְּבִין הַתִּינוֹקוֹת מִלִּתְקוֹעַ בְּשַׁבָּת, וְאֵין צָרִיךְ לוֹמַר בְּיוֹם טוֹב. הָא גוּפָא קַשְׁיָא, אָמְרַתְּ: מִתְעַסְּקִין בָּהֶן עַד שֶׁיִּלְמְדוּ, וַאֲפִילּוּ בְּשַׁבָּת — אַלְמָא לְכַתְּחִלָּה אָמְרִינַן תִּקְעוּ. וַהֲדַר תָּנָא: אֵין מְעַכְּבִין — עִכּוּבָא הוּא דְּלָא מְעַכְּבִין, הָא לְכַתְּחִלָּה לָא אָמְרִינַן תִּקְעוּ! לָא קַשְׁיָא: כָּאן בְּקָטָן שֶׁהִגִּיעַ לְחִינּוּךְ, כָּאן בְּקָטָן שֶׁלֹּא הִגִּיעַ לְחִינּוּךְ. וְהַמִּתְעַסֵּק לֹא יֵצֵא. הָא תּוֹקֵעַ לָשִׁיר — יָצָא. לֵימָא מְסַיַּיע לֵיהּ לְרָבָא, דְּאָמַר רָבָא: הַתּוֹקֵעַ לָשִׁיר — יָצָא. דִּלְמָא תּוֹקֵעַ לָשִׁיר — נָמֵי מִתְעַסֵּק קָרֵי לֵיהּ. וְהַשּׁוֹמֵעַ מִן הַמִּתְעַסֵּק — לֹא יָצָא. אֲבָל הַשּׁוֹמֵעַ מִן הַמַּשְׁמִיעַ לְעַצְמוֹ, מַאי? יָצָא. לֵימָא תֶּיהְוֵי תְּיוּבְתֵּיהּ דְּרַבִּי זֵירָא, דְּאָמַר לֵיהּ רַבִּי זֵירָא לְשַׁמָּעֵיהּ: אִיכַּוַּון וּתְקַע לִי! דִּלְמָא אַיְּידֵי דִּתְנָא רֵישָׁא מִתְעַסֵּק, תְּנָא סֵיפָא נָמֵי מִתְעַסֵּק. מַתְנִי׳ סֵדֶר תְּקִיעוֹת: שָׁלֹשׁ שֶׁל שָׁלֹשׁ שָׁלֹשׁ. שִׁיעוּר תְּקִיעָה כְּשָׁלֹשׁ תְּרוּעוֹת, שִׁיעוּר תְּרוּעָה כְּשָׁלֹשׁ יְבָבוֹת. תָּקַע בָּרִאשׁוֹנָה וּמָשַׁךְ בַּשְּׁנִיָּה כִּשְׁתַּיִם — אֵין בְּיָדוֹ אֶלָּא אַחַת. מִי שֶׁבֵּירַךְ וְאַחַר כָּךְ נִתְמַנָּה לוֹ שׁוֹפָר — תּוֹקֵעַ וּמֵרִיעַ וְתוֹקֵעַ שָׁלֹשׁ פְּעָמִים. כְּשֵׁם שֶׁשְּׁלִיחַ צִבּוּר חַיָּיב, כָּךְ כׇּל יָחִיד וְיָחִיד חַיָּיב. רַבָּן גַּמְלִיאֵל אוֹמֵר: שְׁלִיחַ צִבּוּר מוֹצִיא אֶת הָרַבִּים יְדֵי חוֹבָתָן. גְּמָ׳ וְהָתַנְיָא: שִׁיעוּר תְּקִיעָה כִּתְרוּעָה! אָמַר אַבָּיֵי: תַּנָּא דִּידַן קָא חָשֵׁיב תְּקִיעָה דְּכוּלְּהוּ בָּבֵי וּתְרוּעוֹת דְּכוּלְּהוּ בָּבֵי. תַּנָּא בָּרָא קָא חָשֵׁיב חַד בָּבָא וְתוּ לָא. שִׁיעוּר תְּרוּעָה כִּשְׁלֹשׁ יְבָבוֹת. וְהָתַנְיָא: שִׁיעוּר תְּרוּעָה כִּשְׁלֹשָׁה שְׁבָרִים! אָמַר אַבָּיֵי: בְּהָא וַדַּאי פְּלִיגִי, דִּכְתִיב: ״יוֹם תְּרוּעָה יִהְיֶה לָכֶם״, וּמְתַרְגְּמִינַן: ״יוֹם יַבָּבָא יְהֵא לְכוֹן״. וּכְתִיב בְּאִימֵּיהּ דְּסִיסְרָא: ״בְּעַד הַחַלּוֹן נִשְׁקְפָה וַתְּיַבֵּב אֵם סִיסְרָא״. מָר סָבַר גַּנּוֹחֵי גַּנַּח. וּמָר סָבַר יַלּוֹלֵי יַלֵּיל. תָּנוּ רַבָּנַן: מִנַּיִן שֶׁבְּשׁוֹפָר? תַּלְמוּד לוֹמַר: ״וְהַעֲבַרְתָּ שׁוֹפַר תְּרוּעָה״. אֵין לִי אֶלָּא בַּיּוֹבֵל, בְּרֹאשׁ הַשָּׁנָה מִנַּיִן? תַּלְמוּד לוֹמַר: ״בַּחֹדֶשׁ הַשְּׁבִיעִי״, שֶׁאֵין תַּלְמוּד לוֹמַר ״בַּחֹדֶשׁ הַשְּׁבִיעִי״, וּמָה תַּלְמוּד לוֹמַר ״בַּחֹדֶשׁ הַשְּׁבִיעִי״ — שֶׁיִּהְיוּ כׇּל תְּרוּעוֹת שֶׁל חֹדֶשׁ שְׁבִיעִי זֶה כָּזֶה. וּמִנַּיִן שֶׁפְּשׁוּטָה לְפָנֶיהָ — תַּלְמוּד לוֹמַר: ״וְהַעֲבַרְתָּ שׁוֹפַר תְּרוּעָה״. וּמִנַּיִן שֶׁפְּשׁוּטָה לְאַחֲרֶיהָ — תַּלְמוּד לוֹמַר: ״תַּעֲבִירוּ שׁוֹפָר״. וְאֵין לִי אֶלָּא בַּיּוֹבֵל, בְּרֹאשׁ הַשָּׁנָה מִנַּיִן? תַּלְמוּד לוֹמַר: ״בַּחֹדֶשׁ הַשְּׁבִיעִי״.

§ A mishná declarou: Não se pode cortar o shofar se ele precisar ser preparado, nem com um objeto que é proibido devido a um decreto rabínico, nem com um objeto que não pode ser usado devido a uma proibição da Torá.

A Guemará explica: Um exemplo de um objeto proibido devido a um decreto rabínico seria uma foice, que normalmente não é usada para preparar um shofar ; um exemplo de um objeto que não pode ser usado devido a uma proibição pela lei da Torá é uma faca.

A Guemará pergunta: Agora que você disse isso, para tocar o shofar não se pode executar uma ação que seria proibida devido à lei rabínica, seria então necessário que fosse dito, que não se pode executar uma ação que violaria uma proibição por da Torá? A Guemará responde: A mishná ensina empregando o estilo da linguagem: Isso é necessário, e não é necessário dizer aquilo.

§ A mishná continua: No entanto, se a pessoa deseja água local ou vinho para o shofar em Rosh HaShanah, para que emita um som claro, ele poderia colocar. A Guemará infere: Água ou vinho, sim, se poderia inserir essas substâncias em um shofar.

No entanto, urina, cuja acidez era considerada também boa para desentupir um shofar, não.

A Guemará pergunta: Quem é o taná da mishná? A Guemará responde: É Aba Shaul, como é ensinado em um baraita que Aba Shaul disse: Com relação à água ou vinho, seria permitido derramar esses líquidos em um shofar no Rosh HaShanah para tornar seu som claro. Porém, no que se refere à urina, seria proibido fazer o mesmo, devido ao respeito que deve ser demonstrado ao shofar. Apesar de ser considerado funcional, era considerado desrespeitoso pelo Shofar ser usado numa mitzvá.

§ A mishná ainda ensina: Uma necessidade não impede as crianças de tocar o shofar em Rosh Hashanah.

A Guemará questiona: Se as mulheres desejarem tocar o shofar, um fato as impediria de fazer isso. A Guemará pergunta: Mas, não foi ensinado num baraita que não se impede que mulheres ou crianças toquem o shofar num festival? A Guemará responde que Abaie havia dito: Isso não é difícil: Esta mishná está de acordo com a opinião do rabino Iehudá, enquanto que o baraita está de acordo com a opinião do rabino Iossei e o rabino Shimon.

Como foi ensinado em um baraita : Fala aos filhos de Israel ... e ele porá as mãos sobre a cabeça da Olah” (Vaicrá 1 : 2 - 4). A frase “filhos de Israel” significaria literalmente os homens israelitas, e isso ensinaria que, apenas os filhos de Israel colocavam as mãos sobre as ofertas, mas as filhas de Israel não colocam as mãos sobre as ofertas; esta foi a declaração do rabino Iehudá. O rabino Iossei e rabino Shimon disseram: Seria opcional para as mulheres colocarem suas mãos sobre a cabeça de uma oferta, antes da oferta ser abatida, embora elas não fossem obrigadas a fazer isso. Aparentemente, de acordo com a opinião de rabino Iossei e do rabino Shimon, se uma mulher desejasse cumprir qualquer mitzvá que não fosse obrigatória, ela estava autorizada a fazer isso. Aqui também, não se impede que uma mulher toque o shofar.

§ A mishná afirma ainda: Em vez disso, a pessoa se ocupa com eles, encorajando e instruindo as crianças, até que aprendam como tocá-lo apropriadamente. O rabino Elazar disse: Isso se aplicaria mesmo quando Rosh HaShanah ocorre no Shabat. Isso também foi ensinado em um baraita: a pessoa se ocupa com as crianças até que aprendam a tocar o shofar corretamente, mesmo no Shabat. E não se impede as crianças de tocar o shofar no Shabat, e está óbvio dizer que não se deve impedir tocar o shofar no festival de Rosh HaShanah que ocorrer num dia útil.

A Guemará pergunta: Este assunto em si é difícil, ou seja, há uma contradição interna no baraita. Você disse que uma pessoa se ocupa em ensinar o toque do shofar com os filhos, até que eles aprendam como fazer o toque do shofar, e isso se aplicaria até mesmo no Shabat. Aparentemente, dizemos a eles ab initio: Toquem o shofar. E então o baraita ensinou: é que não se impede de tocar o shofar, o que indicaria que, embora não os impeçam de tocar, não dizemos ab initio: Toquem.

A Guemará explica: Isso não é difícil. Aqui,

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...na primeira cláusula, o baraita está lidando com um menor que atingiu a idade de treinar em mitzvot. Esta criança seria ensinada a tocar o shofar, pois a pessoa seria obrigada a ensiná-la a maneira correta de cumprir as mitzvot. No entanto, aqui, na segunda cláusula, o baraita está lidando com um menor que não tenha ainda atingido a idade de formação. Embora não seja necessário impedir que esta criança toque o shofar, não se deve incentivá-la a fazer isso.

§ A mishná ensinou: Aquele que age de surpresa enquanto toca o shofar, sem qualquer intenção de produzir um som, não cumpriu sua obrigação. A Guemará infere: Aquele que toca um shofar pela música, mesmo que ele não tenha a intenção de cumprir a mitzvá, cumpre sua obrigação. A Guemará pergunta: Digamos que a mishná apoie a opinião de Rava, tal qual Rava disse: Aquele que tocou um shofar pela música cumpriu sua obrigação. A Guemará rejeita esta sugestão. Não haveria nenhuma comprovação clara a partir daqui, posto que talvez aquele que tocou um shofar pela música também foi considerado como alguém que agiu sem saber. Seria possível que o taná da mishná incluísse nesta categoria, absolutamente qualquer pessoa que toque o shofar sem uma intenção clara de cumprir a mitzvá.

§ A mishná continua. E aquele que ouve os toques de shofar de alguém que agiu de improviso, não cumpre sua obrigação. A Guemará pergunta: No entanto, aquele que ouve os toques de shofar de alguém que toca o shofar por si mesmo, sem a intenção de tocar para os outros, qual seria a halahá? A mishná aparentemente indica que ele cumpre sua obrigação. Digamos que esta seja uma refutação conclusiva da opinião do rabino Zeira, como o rabino Zeira disse ao seu assistente: Tenha a intenção de tocar o shofar em meu nome e toque para mim. Esta afirmação indicaria que se deve ter a intenção para possibilitar que, aquele que ouve o toque, cumpra sua obrigação, não?

A Guemará rejeita esse argumento. Talvez se possa explicar que, uma vez que a primeira cláusula da mishná ensina a halahá com relação a quem age sem saber, a última cláusula também ensinou a halahá com relação a quem age sem saber. Nesse caso, nenhuma inferência pode ser tirada daqui para o caso de alguém que toca o shofar para si mesmo, sem intenção de fazê-lo para os outros.

MISHNÁ: A ordem dos toques é de três séries de três toques cada, que são: Tekia, terua e tekia. O comprimento de uma tekia é igual ao comprimento de três teruot, e o comprimento de uma terua é igual ao comprimento de três toques como choros. Se uma pessoa tocou a primeira tekia da série inicial de tekia, terua, tekia, e em seguida, estendeu a segunda tekia daquela série ao comprimento de duas tekiot, de modo que deveria contar como a segunda tekia do primeiro conjunto e a primeira tekia do segundo conjunto, essa pessoa terá consigo o cumprimento de apenas uma tekia, significando que deve começar a segunda série de toques, com uma nova tekia.

Com relação àquele que recitou as bênçãos da reza adicional, e somente depois que um shofar ficou disponível, ele fez os sons de uma tekia, uma terua, e os sons de uma tekia, seguindo uma ordem, ele repete a série três vezes.

Assim como o condutor da reza seria obrigado na reza de Rosh HaShanah, da mesma forma, todo e qualquer indivíduo seria obrigado a fazer essas rezas. O Raban Gamliel discordou e disse: Os indivíduos não seriam obrigados, pois o condutor da reza cumpre a obrigação em nome de muitos.

GUEMARÁ: A Guemará apresenta uma dificuldade. Embora a mishná ensine que o comprimento de uma tekia seria igual ao comprimento de três teruot, não é ensinado em uma baraita que o comprimento de uma única tekia seria igual ao comprimento de uma terua inteira, que é composto de vários sons mais curtos? Abaie disse: Não há dificuldade. O taná de nossa mishná conta a tekia de todas as séries de toques e as teruot de todas as séries. Ele quer dizer que o comprimento das três tekiot seriam iguais ao comprimento das três teruot. Por outro lado, o taná do baraita conta a primeira tekia de um conjunto apenas, e não mais, e portanto, ele simplesmente afirma que o comprimento de uma tekia é igual ao comprimento de uma terua.

§ A mishná continua. A duração de uma terua é igual à duração de três choros. A Guemará pergunta: Não foi ensinado em um baraita que o comprimento de uma terua seria igual ao comprimento de três shevarim, isto é, toques quebrados, que presumivelmente seriam mais longos do que os toques chamados de 'choros'?

Abaie disse: Neste assunto, os taná'im certamente discordavam. Embora o primeiro baraita possa ser reconciliado com a mishná, este segundo baraita reflete claramente uma disputa. Como está escrito: “É um dia de tocar [ terua ] o shofar para vocês” (Bamidbar 29 : 1), e traduzimos este verso em aramaico como: É um dia de יבבא 'ievava' para vocês. E para definir o termo יבבא ievava, a Guemará cita um verso que está escrito sobre a mãe de Sísera: “Pela janela ela olhou e lamentou [ותיבב va'teiabev ], a mãe de Sísera (Shoftim 5 : 28). Um Sábio, o taná do baraita , mantém que isto significava gemidos, suspiros quebrados, como nos toques chamados de shevarim. E um Sábio, o taná da mishná, afirmava que significava choros, como nos toques curtos chamados teruot.

§ Os Sábios ensinaram em um baraita: De onde é derivado que os toques de Rosh HaShanah devem ser realizados com um shofar ? O verso afirma: "Então, vocês devem fazer proclamação com o sopro do shofar no décimo dia do sétimo mês; no Dia da Expiação, vocês proclamarão com o shofar em toda a sua terra” (Vaicrá 25 : 9).

Disto temos derivado a halahá única em relação ao Iom Kipur do Ano de Iovél. De onde eu deduzo que os sons de Rosh HaShanah também deve ser com um shofar ? O verso afirma: “Do sétimo mês Visto que não necessidade do verso declarar: "Do sétimo mês", como já havia sido dito: "No Dia da Expiação", qual seria o sentido pretendido, quando o verso afirma: “Do sétimo mês”? Isso ensinaria que todas as toques obrigatórios do sétimo mês devem ser semelhantes entre si.

Este verso declara: “O toque [ terua ] do shofar”, indicando que se deve tocar uma terua. A Guemará pergunta: E de onde é derivado que o som chamado de terua é precedido por um toque direto ou seja, uma tekia? O verso afirma: “Então, farás proclamação com o toque do shofar [ shofar terua ]” (Vaicrá 25 : 9), indicando que o toque chamado terua deve ser precedido pelo som básico de um shofar, ou seja, pelo toque direto de uma tekia. E de onde é derivado que o som terua é seguido por um toque direto? O mesmo verso afirma novamente: “Vocês devem fazer a proclamação com o shofar”, o que indica que deve haver outro toque chamado tekia após o toque chamado terua.

A baraita continua. Destas observações Tenho derivado a halahá única que estes toques chamados tekia os toques anteriores e posteriores do toque chamado terua devem ser tocados no Iom Kipur do Ano do Iovél. De onde eu deduzo que eles devem ser tocados em Rosh HaShanah também? O verso afirma: “Do sétimo mês.